Participação da SEE no 36º Congresso Brasileiro de Espeleologia - Brasília, DF

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Durante os dias 20 a 23 de abril foi realizado o 36º Congresso Brasileiro de Espeleologia em Brasília – DF. Excepcionalmente nesta edição, marcada para 2021, houve o adiamento para o ano vigente de 2022 devido ao contexto pandêmico no Brasil e no mundo. Esta medida teve como finalidade a segurança dos congressistas e também da sociedade em geral. O evento, que retorna a Brasília após 21 anos, realização da última edição na cidade, teve como temática o “Ano internacional das Cavernas e do Carste”, seguindo a agenda da União Internacional de Espeleologia (UIS). A comissão organizadora foi formada por representantes da Sociedade Brasileira de Espeleologia, ICMBio/CECAV, Universidade Nacional de Brasília e  Universidade Federal de Goiás, também por grupos locais de espeleologia: EPC, GREGEO, Pequi Espeleogrupo e EGB.

O evento contribuiu para a difusão e fortalecimento técnico científico da espeleologia nacional, reunindo espeleólogos e estudiosos do Brasil e do mundo a fim de congregar em palestras, mesas redondas, concursos, apresentação de trabalhos, minicursos e saídas de campo. Foram apresentadas discussões sobre os avanços em pesquisas, técnicas, legislação, exploração, gestão e ações de conservação relacionadas ao patrimônio espeleológico brasileiro. 

A entidade também foi contemplada com prêmios nos concursos de fotografia e topografia de cavernas, ainda, foram premiadas 4 produções científicas de atuais membros e ex-alunos  no “1º Prêmio Nacional de Espeleologia Michel Le Bret”. A SEE agradece as comissões avaliadoras envolvidas pelo reconhecimento das produções técnico científicas da entidade. O simbolismo das premiações fortalece e incentiva ainda mais os membros da entidade no engajamento, dedicação e paixão com o patrimônio espeleológico brasileiro e com a ciência nacional.

Após o encerramento do 36º CBE, foi realizado um ato simbólico de entrega da moção em defesa das cavernas brasileiras e repúdio ao Decreto 10.935/2022, que representa um retrocesso ambiental e coloca em risco as cavernas brasileiras. O decreto abre a possibilidade de impacto em cavernas que foram classificadas como de máxima relevância pelos seus atributos físicos, bióticos, histórico culturais e/ou religiosos. A SEE participou ativamente deste importante ato político e de resistência, que uniu grupos de espeleologia de todo país, atuando juntos pela preservação de todo o patrimônio espeleológico nacional.

 

Autores: Ícaro Asis, Priscila Gambi, Maria Isidora, Leandra Peixoto e Tiago Bastos.