Desde os tempos primórdios de nossa existência o homem se sente atraído pelas cavernas, quer seja como abrigo ou como local mágico dedicado ao culto dos deuses, mas principalmente como um simples local que lhe chama à atenção e desperta a curiosidade, convidando a uma simples olhadela ao misterioso.
Em quase todos os lugares existem cavidades no solo, mas é sobretudo, nas regiões onde existem extensões de rocha calcária que se encontram, verdadeiramente, o que é de uso e costume designar-se por cavernas.
Apesar de em todas as épocas, desde a mais remota antiguidade, haver referências escritas sobre a existência das cavernas, apenas no século passado que foi dado o inicio do estudo propriamente dito dos fenômenos que estão na origem, evolução e morte das cavernas, através de um homem chamado Eduard Alfred Martel, o verdadeiro pai da Espeleologia moderna que, primeiro na França e depois em outros países, lançou as sementes do que viria a ser o grandioso e útil movimento espeleológico mundial.
Sendo uma atividade que se dedica ao estudo das cavernas, a Espeleologia não se resume aos aspectos técnico desportivos da progressão em grutas. Ao estudar a gênese, a evolução, o meio físico e biológico do mundo subterrâneo, a espeleologia é igualmente uma disciplina técnico científica que interliga ciências, como a Geologia, Biologia, Arqueologia e Antropologia, e também técnicas utilizadas como a Fotografia, Topografia e Cartografia, que complementam a atividade do espeleólogo.
“Mantendo a chama acesa desde 1937″
Texto por: Nara Hangai