No início do mês de outubro, a SEE reuniu antigos e atuais membros para discutir novas possibilidades de metodologias para o processamento de dados espeleotopográficos a partir do programa TopGru. Tais possibilidades visam aprimorar o programa, de modo a torna-lo cada vez mais preciso e dinâmico para as práticas espeleológicas. O programa já é amplamente utilizado pela entidade, cujo desenvolvimento foi e continua sendo liderado pelo sócio antigo aluno Marcelo Taylor.
Um vez que o levantamento topográfico de cavidades é imprescindível para todo e qualquer estudo subsequente, é necessário renovar constantemente as discussões sobre as práticas e os estudos dessa atividade, a fim de acompanhar a modernização dos equipamentos e a praticidade que oferecem atualmente.
Dessa forma, entre os dias 14 e 16 de outubro, os(as) sócios(as) Leandra Peixoto, Amanda Caporali, João Victor Dias, Vitor Martins, Maira Mendes, Luís Miguel e Beatriz Pires, coordenados(as) por Marcelo Taylor, participaram de uma saída de campo no Vale do Ojô, mais precisamente na Gruta do Fogão. O local foi escolhido no pré-campo, no dia 14 de outubro, segundo a facilidade de acesso e progressão na cavidade, visando otimizar o tempo de produtividade. O objetivo foi testar três novas metodologias para utilização do TopGru, às quais foram atribuídas as designações: poisé pra quê?, só para os fortes e a triangulaoquê?.
Para isso, durante o campo, no dia 15 de outubro, os(as) participantes foram divididos(as) em grupos compostos pelas funções fundamentais da espeleotopografia: instrumentista, ponta de trena, anotador e croquista. Além dos EPI’s, os equipamentos utilizados foram basicamente: BRIC-5, trena a laser com clinômetro e os materiais para desenho. Após a prática, todos os dados levantados foram digitalizados e processados durante a etapa de escritório, no dia 16 de outubro, realizada na sala da SEE/DEGEO – UFOP. Nesta etapa, os(as) participantes puderam ter uma primeira visualização e ponderação sobre a viabilidade e validação das metodologias propostas e testadas.
Sem parecer conclusivo sobre as metodologias testadas, já que para isso é necessário analisar mais detalhadamente os dados por meio de programações, além de realizar novas saídas de campo para adquirir mais prática e, assim, fortalecer a validação metodológica. A partir das discussões entre os membros durante esses dias, a SEE mantém o compromisso de estar na vanguarda de novas práticas e de ampliar as oportunidades que incentivam seus membros a reciclarem conceitos e aprimorarem técnicas, colaborando assim na construção de senso crítico e técnico necessários às atividades científicas acadêmicas.
Participantes: Marcelo Taylor, Leandra Peixoto, Amanda Caporali, João Vitor Dias, Victor Martins, Maira Mendes, Luís Miguel e Beatriz Pires.
Texto: João Victor e Leandra Peixoto
Revisão: Bruno Diniz