I Expedição do Projeto “Inventário e Diagnóstico do Patrimônio Espeleológico do Refúgio Estadual de Vida Silvestre Libélulas da Serra de São José e Área de Proteção Ambiental São José”

Agosto 5, 2024

ssj

O projeto “Inventário e Diagnóstico do Patrimônio Espeleológico do Refúgio Estadual de Vida Silvestre Libélulas da Serra de São José e Área de Proteção Ambiental São José” foi contemplado por meio do Edital de Chamada Pública 02/2023, conforme o Item XX da Cláusula segunda do TCCE n° 01/2022/ICMBio. Esse Termo de Compromisso de Compensação Espeleológica (TCCE), ICMBio/Vale n° 01/2022, firmado entre a Vale S.A. e o Instituto Chico Mendes de Conservação para a Biodiversidade (ICMBio), com gestão operacional conduzida pelo Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS).

A coordenação técnica do projeto está sob responsabilidade da gestora das Unidades de Conservação, Carolina Abreu, e sua execução ocorre em uma parceria entre a Sociedade Excursionista e Espeleológica (SEE/EM/UFOP), o Vertentes Espeleogrupo (VEG/UFSJ), o Centro de Estudos em Biologia Subterrânea (CEBS/UFLA), e do Laboratório Integrado de Pesquisas Multiusuário dos Vales do jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).

A primeira etapa de campo ocorreu entre os dias 01 e 05 de agosto de 2024, e reuniu 18 participantes das instituições envolvidas. O objetivo principal desta fase inicial foi o reconhecimento das áreas-alvo e o início das atividades práticas de prospecção espeleológica. No dia 01 de agosto, a equipe da SEE se deslocou até a cidade de Prados, em Minas Gerais, e, no dia 05 de agosto, retornou para Ouro Preto, também em Minas Gerais.

No primeiro dia de atividade, as equipes acessaram uma das áreas alvo definidas na Serra de São José, pela Trilha do Carteiro, com o intuito de realizar o reconhecimento da região, localizar cavidades, integrar os grupos e prosseguir com a prospecção espeleológica. Das sete grande áreas traçadas como potencial, seis foram visitadas, revelando resultados que excederam as expectativas.

A próxima fase de campo terá como foco o adensamento dos caminhamentos nas áreas previamente identificadas coo de maior potencial, além da exploraão vertical de abismos que não puderam ser acessados anteriormente devido à falta de equipamento especializado.

A Sociedade Excursionista e Espeleológica agradece aos membros da equipe VEG que participaram do campo ou contribuíram para o sucesso do projeto, assim como aos parceiros e apoiadores. Agradecemos ao Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF/MG) e à gerência das Unidades de Conservação por todo apoio e logística, além dos funcionários e guarda-parques pela disponibilidade demonstrada, e ao ICMBio/CECAV e IABS pelo suporte e pronto atendimento às demandas.

 

Texto: Amanda Caporali

Revisão: Beatriz Pires, Rafael Cardoso (Vaca), Vitor Martins (Pará).